sexta-feira, 20 de novembro de 2009

sábado, 17 de novembro de 2007

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Contando experiências no laboratório de informática




A cada dia fico mais apaixonada em ver a vibração dos meus alunos cada vez que eles consegue ligar o computador, fazer os desenhos do Paint, quando utilizam jogos educativos e acerta a resposta, não só a resposta pela resposta, mas a certeza que estão aprendendo algo novo como o companheirismo com o colega que divide com ele o computador.
Os alunos são participativos, não estão na sala de aula apenas pela nota, mas porque a Informática desperta neles o desejo de novas descobertas.
As mídias em geral estimulam os estudantes a desenvolverem habilidades intelectuais, muitos mostram mais interesse em aprender e se concentram mais.
Mas, é importante deixar claro que os bons resultados da nova tecnologia dependem do uso que se faz dela, de como e com que finalidade ela está sendo usada. Não se pode esperar que o computador faça tudo sozinho. Ele traz informações e recursos, cabe ao professor planejar a aplicação deles em sala de aula.

Veja uma entrevista abaixo sobre o uso de computador, muito interresante.
Nem toda criança gosta de computador.

Entrevista com a professora Marisa Lucena que é doutora em informática na educação e em engenharia de sistemas e computação pela Coppe/UFRJ, para O Globo-On.Hoje, ela é coordenadora no Brasil do projeto Kidlink..
A professora Marisa hoje, coordena no Brasil o projeto Kidlink, uma organização internacional, que tem como objetivo envolver o maior número possível de jovens de até 15 anos num bate papo global.
A experiência com o Kidlink proporcionou à educadora, que sempre trabalhou em escolas particulares, conhecer crianças de realidades muito diferentes.
Nos últimos anos, aprendeu que nem toda criança gosta de PC e que para meninos pobres micro é muito mais que uma diversão: pode ser uma possibilidade de ascensão social.
Casada com Carlos Lucena, um dos grandes nomes da informática no Brasil, vive cercada de livros sobre computadores e educação em sua casa no Leblon, onde deu essa entrevista ao caderninho.
A ENTREVISTA:

Crianças mais pobres vêem o micro de outra forma?
MARISA LUCENA: As crianças de escola pública têm uma consciência muito maior, em relação às de escolas particulares, de que o computador pode ser um trampolim. Eles até dizem coisas como "agora que eu sei usar computador, quando crescer, vou ser gerente de banco". Entre crianças de escolas particulares não há esta noção. Para elas, não houve apropriação de um saber, porque o computador é como a TV ou o videocassete. Já os mais pobres sabem que o computador é muito importante e que está dando algo mais à educação deles.
Depois de tantos anos de pesquisa, o que se sabe sobre o uso do computador na escola?
MARISA: Acho que já esgotamos pesquisas para saber se os computadores são úteis à educação. Eles são, já sabemos. Agora, queremos que sejam divulgadas pesquisas, já existentes, sobre como, quando e onde usar o computador. Mas no momento minha maior preocupação é com a ergonomia nos laboratórios, com a postura das crianças. A criança pode ficar horas na frente do computador, mas tem que estar confortável, com os pés no chão, os braços apoiados, o monitor na altura dos olhos. Assim como nos anos 60 houve uma grande revolução nas escolas para se instalar um mobiliário apropriado para as crianças, deve-se começar a tomar cuidados para evitar novos vícios. Pesquisa-se sobre quais são os melhores softwares educacionais, quais os melhores sites, mas ainda não se sabe escolher móveis adequados.
Que novidades o micro trouxe para a escola?
MARISA: Quando uma criança usa o computador para criar um texto, por exemplo, expõe suas idéias na tela, que substitui o papel. O trabalho começa a ficar exposto ali. Além disso, como as crianças trabalham em duplas, nenhum parceiro vai deixar que o outro exponha uma idéia sem explicar por que está fazendo daquele jeito. A criança passa a verbalizar e a dar significado ao que pensa. E o parceiro contesta até que se chegue a uma conclusão. Outra vantagem é o aumento da auto-estima, na medida em que os alunos sabem que estão produzindo um texto para uma grande audiência, não só para o professor. O parceiro já é uma audiência. Depois, a oficina de produção permite que as idéias sejam lançadas em voz alta e uma criança de outro computador pode se interessar por ouvir ou ler aquela história. Isso sem falar na veiculação do trabalho na Internet, como acontece em muitos casos. A disciplina em sala de aula é diferente. Há sempre um burburinho. O que nos interessa é que participem, ponham para fora o pensamento. Mas a primeira impressão que tem os não familiarizados é a de que tanta confusão não vai dar certo...
Houve dificuldades no trabalho com as crianças pobres?
MARISA: Algumas. Nunca nos passou pela cabeça, por exemplo, que fôssemos receber crianças que não têm endereço. Crianças que nunca receberam ou enviaram uma carta. Como é que vamos falar de troca de e-mail? Foi demais para a cabeça delas, que não conheciam o concreto, que dirá o virtual. Então tivemos que trabalhar uma noção que a escola já deveria ter trabalhado: brincamos de enviar cartas. Nós também não nos propusemos a alfabetizar as crianças que chegassem. Entretanto, foi impossível trabalhar com elas, algumas de quarta série, no estágio em que estavam. Era impossível deixar as mensagens dessas crianças saírem para as listas com outras que lêem e escrevem bem. Tivemos que usar softwares com exercícios de reforço de alfabetização.
Existe uma regra para escolher software?
MARISA: Seja para casa ou para escola, é preciso saber se é interativo e agradável. Mas o mais importante, no caso da escola, é saber sempre qual o objetivo a ser trabalhado em sala de aula e que software pode se adequar a esse objetivo. Quando um pai compra um programa para ser usado em casa, a primeira coisa a fazer é não dizer que o software vai ajudar na escola. O filho vai se desinteressar. É importante escolher os que trazem algum conhecimento geral. Mas até um editor de textos pode proporcionar uma atividade interessante na escola. Ou um banco de dados. Depende da aplicação que se dá. Um software ou um site que não foram criados para serem educacionais podem ser úteis na sala de aula.
Pode dar um exemplo?
MARISA: Aos olhos de alguém que não seja um profissional da educação, um site sobre cartões não é educacional. Mas você pode trabalhar a afetividade ao pedir que a criança escolha imagens e palavras que vai usar no cartão virtual a ser enviado para a avó, por exemplo. Pode-se estudar pesos e medidas em sites de receitas culinárias. O professor tem que ser mais criativo. Talvez esteja faltando isso.Recebi recentemente relatórios sobre escolas americanas que dão a impressão de que tudo lá é maravilhoso, todos estão conectados e os professores aceitam tudo de peito aberto. Não é verdade. Quem visitou essas escolas vê que eles não têm jogo de cintura, não sabem adaptar um jogo à realidade das crianças.
Já se sabe que não basta ter computador. O que é mais importante, então?
MARISA: O importante é ter uma proposta pedagógica. Os professores brasileiros já sabem que não podem ficar sem saber usar o computador em sala de aula. Antes mesmo de ter computador na escola, alguns conseguem comprar micro para suas casas. Acessam a Internet e descobrem as listas de discussão onde trocam idéias sobre propostas pedagógicas. Levam a experiência que tiveram na lista para a sala de aula. Fazem isso sem intervenção do governo, ou de qualquer instituição. Acho que os colegas precisam entender que se apropriar da máquina é muito fácil. O negócio é saber qual a aplicação e o momento certo. Não adianta também querer que o professor faça suas aulas inteiras no computador. Para que pôr o seu conteúdo num micro? Principalmente quando já se conta com outros recursos para isso. O livro didático não será abandonado. Uma mídia não exclui outra.
Nesses dois anos, apesar do pouco tempo, já deu para avaliar se as crianças vão à KHouse porque querem? Ou elas vão porque são obrigadas?
MARISA: Eles costumam faltar muito às aulas nas suas escolas, que também são obrigatórias, mas não faltam no dia que precisam vir à KHouse, à aula de computador. Chegam sempre bem uniformizadas, não esquecem de trazer a camiseta KHouse. Em 99 vamos lançar a KHouse aberta e poderemos realmente avaliar se as crianças comparecerão espontaneamente. Porque não é verdade que toda criança se dá bem com o PC. Nem toda criança gosta de computador. O micro não faz milagres. A criança tem que querer, gostar, se interessar. Como tudo na vida.
Criança é diferente de adulto quando usa micro?
MARISA: O que nos impressiona é a capacidade que a criança tem de começar do zero. Se por acaso a máquina trava, e o que foi escrito no editor se perde, o adulto se desespera. E tenta refazer o que fez exatamente como tinha feito antes. A criança nem liga. Começa tudo de novo. E dessa segunda vez, diferente. Acredito que uma criança que está sendo criada nesses termos, será um adulto menos ansioso quando tiver que fazer seus grandes textos. O bonito de trabalhar com criança é ver como elas ensinam e o professor descobre que não é o dono da verdade, pode ser humilde e perguntar: "Vem cá, me mostra como foi que você fez isso."

Fonte: http://sitededicas.uol.com.br/artigo8.htm

Google Earth


Gostaria de compartilhar com vcs algo que estou começando a conheçer e utilizar, o Google Earth e posso garantir que trabalhar geografia com ele é muito interresante, até mesmo para uma questão de localização conhecimento pessoal.

Instalem e observem , vele apena.

Algumas infrmações a mais.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Google Earth (inicialmente conhecido como Keyhole) é um programa desenvolvido e distribuído pelo
Google cuja função é apresentar um modelo tridimensional do globo terrestre, construído a partir de fotografias de satélite obtidas em fontes diversas. Desta forma, o programa pode ser usado simplesmente como um gerador de mapas bidimensionais e fotos de satélite ou como um simulador das diversas paisagens presentes no Planeta Terra. Com isso, é possível identificar lugares, construções, cidades, paisagens, entre outros elementos. O programa é similar, embora mais complexo, ao serviço também oferecido pelo Google conhecido como Google Maps.
O Google Earth possui funções diversas relativas à manipulação do modelo global, em geral relacionadas à recuperação de informações coletadas pelos seus usuários ao redor de todo o mundo a respeito de localidades específicas.
Recursos
Atualmente, o programa permite girar uma imagem, marcar os locais que você conseguiu identificar para visitá-los posteriormente, medir a distância entre dois pontos e até mesmo ter uma visão tridimensional de uma determinada localidade. No mês de maio de 2006 as imagens de satélite sofreram uma atualização e agora uma grande parte do
Brasil já está em alta resolução. Mesmo pequenas cidades encontram-se disponíveis em detalhes.
O Google Earth faz a
cartografia do planeta, agregando imagens obtidas de várias fontes, incluindo imagens de satélite, fotografia aérea, e sistemas de informação geográfica sobre um globo em 3D. Também é possível ver mapas antigos do planeta todo, com o recurso Featured Content, nas layers (Camadas).
Nova versão: A google criou a nova versão do Google Earth, agora na versão nova (Google Earth 4.2 - Sky), é possível ver até mesmo as galáxias e planetas. Já virou sucesso, já que os downloads da nova versão passam de milhões. O novo Google Earth pode ser obtido nos principais sites de downloads, e no site da Google.
Aspectos gerais
Anteriormente conhecido como Earth Viewer, o Google Earth foi desenvolvido pela empresa
Keyhole, Inc., uma companhia que a Google adquiriu em 2004. O nome do produto foi alterado para Google Earth em 2005 e está actualmente disponível para uso em computadores pessoais com Mac OS X 10.3.9 ou superior, Microsoft Windows 2000 ou XP e no dia 12 de Junho de 2006 foi lançada uma versão beta para Linux. A Google fez melhorias ao cliente Keyhole e adicionou as imagens de satélite da base de dados para o seu software de mapeamento baseado na Internet.
A maioria das grandes cidades do planeta já está disponível em imagens com resolução suficiente para visualizar edifícios, casas ou mesmo detalhes mais próximos como automóveis. Todo o globo terrestre já está coberto com aproximação de pelo menos 15 metros.
Texto de cabeçalho
Busca de endereços
O Google Earth permite aos usuários a busca de endereços. Basta digitar o nome da cidade, e caso existam mais cidades com o mesmo nome as outras opções estarão logo abaixo. Pode-se procurar também pelas coordenadas geográficas ( e isso pode ser feito em dois formatos) ou mesmo pelo CEP (inclusive no Brasil). santo andre cep 09176-160 ara
Topografia
Tem dados terrestres digitais recolhidos pela missão
SRTM. Isto significa que podemos ver o Grand Canyon ou o Monte Evereste em três dimensões. Para além disso, o Google Earth providencia uma camada (layer) com edifícios modelados em 3D de algumas das maiores cidades dos EUA. Layers - 3d Buildings. Algumas construções da cidade de São Paulo já podem também ser visualizadas.
Muitos usuários costumam adicionar os seus próprios dados e tornando-os disponíveis, através de várias fontes tais como os
BBS ou blogs e até o próprio Orkut, com as comunidades relacionadas. Outros pontos de referência podem ser acessados ativando o layer Google Earth Community.
Licença
O Google Earth está disponível numa versão gratuita para uso privado e em versões licenciadas para o uso comercial. Actualmente está disponível oficialmente em Windows XP e Mac OS X. A versão Linux, que era esperada em 2005, foi lançada uma versão beta em junho de 2006.
Quando o programa começa, a vista do Google Earth está centrada em Lawrence,
Kansas. O director de engenharia do Google Earth chama-se Brian McClendon e a sua biografia online diz que ele licenciou-se em 1986 na Universidade do Kansas.
Versão
O programa agora se encontra na versão de testes 4.0.2742, lançada dia 8 de Janeiro de 2007.
Produtos Google Earth
A família de produtos disponíveis em janeiro de 2007 é composta dos seguintes programas
Google Earth
Google Earth Plus
Google Earth Pro
Google Earth Enterprise
Google Earth Fusion
Google Earth Server
Google Earth EC (Enterprise Client)
Edifícios em 3D
Uma nova ferramenta implementada pelo Google após a sua aquisição da
Keyhole é um conjunto de dados 3D de 48 cidades americanas (Junho de 2006). Esta informação é fornecida pelo Sanborn Citysets[6]. No entanto, muitos destes edifícios ainda são visualizados como simples volumes sem detalhamento. Em 14 de Março de 2006, Google adquiriu a At Last Software, empresa que produziu o SketchUp e criou plug-in para modelos 3D no Google Earth. Esse software permite modelar edificações em 3D, agregar texturas, e compartilhar os arquivos gerados na comunidade do Google Earth na Internet.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Google_Earth acessado em: 15 de novembro de 2007.